Governo prepara comitiva para visitar Tesla em março

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O governo federal discutiu detalhes da visita à Tesla para demonstrar interesse em abrigar uma fábrica da montadora

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Iria ser bem interessante uma fabrica da Tesla aqui, quem sabe fica mais viavel.

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Eu ficaria feliz pela geração de empregos que causaria, mas pra comprar carro não. Só de conversão um Model 3 seria 120k, considerando q ela teria q recuperar o investimento feito na fábrica, esse carro não custaria menos de 200k, sendo otimista, e isso é BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM longe de viável pro basileiro.

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E ainda tem gente que só sabe ficar na mesma ladainha de sempre de #elenão mesmo sendo notória a vontade do governo de trazer progresso pro nosso país.

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Mas intervenção estatal não causaria distorção nos mercados? Pelo menos é isso que os filósofos econômicos da Escola Austríaca vem repetindo desde a década de 1940.

O que mudou? Agora pode? Fiquei meio perdido.

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Quase não tem pontos de recarga no país e já querem trazer uma montadora, e ainda o preço é proibitivo para a maioria dos brasileiros

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tesla nao é pra maioria dos brasileiros…

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Vai ser uma ladainha populista igual aquela fábrica da Foxconn que o Trump tentou…

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Intervenção estatal só é ruim quando é prejudicial…entende?

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“A conversa ocorreu por uma videoconferência com a participação à distância” … “Em Brasília, estavam o ministro-conselheiro da embaixada dos Estados Unidos no Brasil”.
Isso é normal, um ministro-conselheiro sempre participa quando à empresas americanas envolvidas?
E porque SC. SC é melhor lugar para uma fábrica da Tesla no Brasil?
Eu fiquei curioso.

Se o Governo oferecer subsídios ou qualquer tipo de benefício só pra trazer a fábrica, aí é ruim. Agora, abrir um canal de conversa, vender a ideia da instalação da fábrica, etc. não tem nada de errado. Não afeta o funcionamento do mercado, contanto que não exista nenhum tipo de privilégio.

A empresa abriria se ela achasse que é lucrativo (evidente que ela faria os estudos dela) e poderia ser benéfico a todos. Se o investimento não vingasse, a empresa teria seus prejuízos e o problema seria só dela.

Agora, se eu acho que vai rolar sem subsídio? Não. O setor automotivo é altamente subsidiado no Brasil. Com certeza vão oferecer algum tipo de isenção fiscal, com a desculpa de que é uma tecnologia limpa.

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Vou, um pouco mais alem, assim como aconteceu aqui em Minas onde a FCA(Fiat) ameaçou mudar uma parte da sua produção para outro estado forçando assim o governo a aceitar as condições impostas pela mesma.

Acho bem provável que caso a Tesla ente de verdade no pais (e com certeza vai ser subsidio do terreno ate o financiamento da obra e mais um monte de benefícios fiscais), as montadoras que aqui estão vão entrar e surfar essa onda.

No fim a desculpa vai ser a mesma, “essas empresas geram muitos empregos na sua cadeia de produção”, e como sabemos aqui nas terras Tupiniquins no final o custo de produção vai ser baixo para essas empresas, porem na hora de vender para o consumidor interno “subitamente” o preço muda! E pagamos caro em um carro que saiu da linha relativamente barato.

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Lembrando que já existe um projeto de lei que propõe isenção de IPI até 2029 para a produção, no Brasil, de carros elétricos e baterias. Se essas conversas com a Tesla avançarem, a tendência é que o projeto ganhe mais atenção no Congresso.

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Não precisava cair na minha provocação, mas vamos lá.

Essa visão da economia como algo monolítico e com leis rígidas já vem perdendo espaço desde o fim dos anos 1990, tendo ao meu ver, como marco central, o relatório do Banco Mundial de 2000/2001.

Se antes (1970-80) o pensamento da Escola de Chicago, bastante influenciado pelas ideias da Sociedade de Mont Pèlerin (que veio a ser conhecida como Escola Austríaca) era o pensamento hegemônico dentro das instituições supranacionais como o Banco Mundial e o FMI, em contraposição a social democracia de base keynesiana dos anos dourados (1945-1970), o que observamos, desde o início do século XXI, é um “abrandamento” dessa rigidez. Um autor que pode ser considerado um ponto decisivo para essa mudança é o indiano Amartya Sen, Nobel de Economia em 1998 com a obra “Development as Freedom”, um bom livro, apesar de ter seus problemas.

É claro, essa ideia não é nova. O não tão conhecido economista alemão Friedrich List já contestava o liberalismo clássico inglês no século XIX e suas ideias foram de fundamental importância para a unificação da Alemanha.

O argumento de List, retomado recentemente pelo economista sul-coreano Ha-Joon Chang em seu livro “Chutando a Escada”, consiste na ideia de que a Inglaterra não se tornou a potência que era no século XIX sendo liberal, pelo contrário. Chang demostra isso nos dias de hoje de forma primorosa.

Mas voltando para o presente, foi entendido que a economia não é uma ciência exata. Não existe a receita do sucesso (Consenso de Washington). Muitas outras variáveis importantes estão em jogo que vão além da intervenção (ou falta de intervenção) do Estado na economia. E um bom exemplo é que nenhuma das economias centrais adotou cegamente os princípios neoliberais desde Reagan, Thatcher e Miterrand.

Ao meu ver, o neoliberalismo sofreu uma mutação. Se antes ele era regido pela ideia de Estado mínimo, hoje ele funciona com a ideia de um Estado mercadocêntrico, a máquina pública agindo em prol dos mercados. E essa política varia de acordo com o contexto histórico-social de cada estado-nação. Nos EUA temos a máquina pública protegendo a agricultura, na Coreia do Sul protegendo a grande indústria nacional… Toda a utopia de globalização e de livre circulação dos capitais vem, paulatinamente, se desfazendo.

Concluindo: penso que devemos parar de entender as coisas de forma abstrata como Santo Agostinho fazia em sua filosofia e encarar a realidade concreta como nos ensinou Maquiavel.

Me parece mais capricho e marketing do que vontade de trazer progresso pro nosso país kkkkk

pro brasileiro que não interessa apenas. Agora a classe de gente melhor, superior, poderá comprar, isso que interessa.

Quem sabe teremos carros elétricos à um preço de gente… (não tenho 130k pra jogar num carro basico)

(alias, sonhar ainda não paga imposto, né?

Cara, tu escreveu uma página da Wikipedia numa discussão sobre se a tesla vem pro Brasil ou não…

Você fez uma pergunta, eu ignorei a ironia e respondi algo factual, apenas. O Victor até complementou com a informação da isenção fiscal.

É só isso, relaxa. Não tem pq a gente discutir macroeconomia, ou se o liberalismo de x ou y ainda faz parte de instituições mundiais nesse post haha

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Eu estou super relaxado, o que te fez pensar que não?

Enfim, meu comentário tinha como argumento central a contestação da ideia simplista que intervenção estatal sempre será ruim e você ignorou completamente para chamar de “página de Wikipédia”.

Foi grande? Foi. Não tenho um bom poder de síntese. Mas imagina se eu tivesse respondido algo como “seu ponto de vista não representa mais a visão hegemônica entre os economista”? Acho que teria sido pior, não?