GitHub envia 21 TB ao Ártico para preservar códigos por 1.000 anos

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Filmes fotossensíveis com backup de repositórios do GitHub foram depositados no Ártico e devem aguentar um milênio

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“Futuros historiadores poderão aprender sobre nós a partir de projetos e metadados de código aberto”

Mas, qual foi o conteúdo guardado? E será que guardaram também um modo de “ler” esses dados? Ou os dados são realmente frames, igual a película de cinema? Estou realmente muito confuso. hahahaha

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Vale lembrar que Svalbard é o mesmo local do Cofre Mundial de Sementes. Uma instalação que mantem sementes nativas de culturas de vários lugares do mundo para preservação e utilização em caso de catástrofes.

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Qual o sentido de guardar código defasado por 1000 anos? (não está defasado agora, mas daqui a menos de cinco anos já estará)

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Não é para nós, mas para futuras gerações.

Pense nisso como as pinturas rupestres, só que dessa vez somos nós a deixar nossa marca, só que impressa em filmes analógicos.

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O que as futuras gerações farão com código que provavelmente nem funcionará mais no hardware deles? hahaha

É provável que nem as linguagens de programação existam mais. Sei lá, acho mais uma jogada de marketing que uma coisa viável.

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Com certeza a humanidade estará aqui em mil anos :rofl: :rofl:

Segundo o website da iniciativa:

O instantâneo incluirá todos os repositórios públicos com commits realizadas entre o anúncio no GitHub Universe (13/11/2019) e a data de arquivamento (02/02/2020), todos os repositórios públicos com pelo menos 1 estrela e pelo menos um commit no ano anterior ao arquivamento (03/02/2019 a 02/02/2020) e todos os repositórios públicos com pelo menos 250 estrelas.
[…]
Um índice e um guia legíveis por humanos detalham a localização de cada repositório e explicam como recuperar os dados.

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Eu estou vendo as pessoas confusas e tal. Se você sabe inglês recomendo assistir a um episódio do Hello World, da Bloomberg, aonde falam exatamente sobre isso. Eles explicam um pouco e ainda tem a participação do próprio CEO do GitHub.

É um episódio bem legal, eles mostram o local e falam sobre coisas relacionadas também. Para aqueles que não verão o vídeo por não saberem inglês ou desinteresse, vou tentar resumir (meio que repetindo o que o Higa falou):

“Mil anos” acho um pouco jogada de marketing, mas a intenção é ser um backup físico para no caso de um evento apocalíptico os códigos de software aberto estarem seguros. Já que, segundo o Nat Friedman, CEO do GitHub, o mundo inteiro está começando a funcionar via software e grande parte dele seria de fonte-aberta.

Leve menos como funcionalidade e mais como registro histórico.
Não encontramos real funcionalidade nos hieróglifos, pinturas rupestres, calendários antigos que sirvam para nós em nosso tempo… Só que esses materiais formam o registro daqueles humanos na História. Em 1000 anos o que sobra de nós enquanto sociedade baseada em código digital? Nada se não houver alguma preservação.

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