Fim do HD que nada: Western Digital promete modelo de 100 TB

SSDs ainda tem muito que melhorar em questão de longevidade pra poder (finalmente) substituir os HDDs de vez. E tem vários cenários que o SSD é desperdiçar dinheiro, como backup.

6 Likes

A verdade é que os HDDs são muito mais confiáveis no longo prazo e custam bem menos por TB do que o SSD. Um nunca vai substituir o outro enquanto o preço e segurança não forem equivalentes.

4 Likes

Se ainda temos HDDs ainda tem demanda. E quando se fala em preço, o HDD ainda ganha em comparação com SSD. Mesmo com tantos fabricantes (chineses) vendendo SSDs, é difícil confiar plenamente.

Não que o HDD seja mais um poço de segurança (ne Seagate?), mas continua imbatível na relação custo-benefício.

1 Like

Custo por TB ainda é menor em HDD (capex), mas o custo de operação (opex) de HDD é maior por que gastam mais energia. Dependendo da aplicação, não me espantaria já estar valendo mais a pena usar SSDs em alguns datacenters por causa disso.

Fora que esses modelos com maiores capacidades estão usando tecnologias novas, ainda sem histórico pra poder dizer que são confiáveis ou não.

4 Likes

Torço pra que voltem HDDs de 2.5", ainda que nichados para coisas como RAID.

Por melhores que sejam os SSDs, eles não são melhores que os HDDs quando envolve escrita frenética, pois a quantidade de escritas é bem limitada. É por isso, inclusive, que SSDs contam com um tal de “Wear leveling”, que visa “distribuir” as escritas ao longo da mídia, de forma que nenhum setor ou bloco se desgaste mais que os demais. Enquanto HDDs têm tipos de “wear leveling”, HDs aguentam mais escritas numa ordem de magnitude bem superior à dos SSDs.

Outra coisa onde HDDs se saem melhor é o armazenamento offline de longo-prazo. Deixar um SSD na gaveta por anos é quase certeza a perda de dados, enquanto os HDDs da época da interface IDE ainda podem ser lidos.

Mas no mundo corporativo, do qual fazem parte Western Digital, Seagate, Kingston e demais corporações, SSD provavelmente é mais vantajoso que HDDs: afinal, a própria natureza de operação dos SSDs é a obsolescência programada. HDDs dão problema com o tempo, também, mas são mais fáceis de recuperar (porque os dados estão num prato magnético, e o que dá problema geralmente são os servomotores).

3 Likes

Olha, a Seagate tem casos pontuais de problemas mas dizer que ela é o “produto a ser evitado” nesta história é controverso. Uma pena que a BlackBlaze não oferece mais os insights das marcas mais problemáticas como ofereciam antes mas oferecem os dados de falhas de HDDs desde muito tempo (2013). E entre os mais de 300.000 HDDs que eles tem nos seus datacenters, o dominante hoje é a Seagate.

2 Likes

Estou quase concluindo a troca de todos os meus HDD pra SSD (NVMe, de preferência). A velocidade ainda é um fator primordial pra mim. No quesito durabilidade, meus SSDs duram até eu fazer upgrade completo da minha máquina (cerca de 10 anos). E eu só troquei o último dos sistema, pra um de 500GB, que já faz cerca de 6-7 anos, pois ele tinha apenas 120GB. Ainda funcionava perfeitamente, passei pra frente.

Backups? Uso HDs externos e nuvem (fora o próprio celular, que contém algumas duplicatas de arquivos). Não há problema.

4 Likes

HDDs SMR também tem algo assim, geralmente usam uma parte do platter em CMR como buffer, por que escrita em SMR é leeeeeeeeeeerda.

Não necessariamente.

A melhor estratégia de backup parece ser…ter mais de um.

2 Likes

Sim sim, HDDs também perdem dados. Eu falo por conta das imperfeições na camada de isolamento em transistores. Em termos bem simplificados, um SSD funciona “prendendo elétrons” dentro de tipos específicos de transistores, só que o mesmo fenômeno quântico (quantum tunneling effect) que permite prender um elétron, também permite com que esse elétron eventualmente “escape”.

Não há o mesmo problema nos HDDs, porque os HDDs funcionam com magnetização. Com o tempo, a magnetização enfraquece, sim, mas não “desaparece” de forma binária (no sentido de “o elétron está ou não está preso”) como no tunelamento quântico dos SSDs.

Muito possivelmente o problema de boa parte dos HDs dos anos 90 seja com os servomotores (seja o que rotaciona o prato, seja o que move a cabeça de leitura, ou os dois simultaneamente). Porque fitas VHS de muitos anos antes, por exemplo, ainda são legíveis nos dias atuais (claro que, se bem armazenados, por óbvio). E ambos funcionam com magnetismo, VHS e HDDs.

3 Likes

Podem até ser pontuais. Mas já tive dois Barracuda que não aguentaram nem 2 anos. Só não perdi tudo por conta dos backups. E antes da Maxtor ser comprada pela Seagate, quase todos deram problema.

Os únicos HDs que nunca me deixaram na mão não os Toshiba e os WD Blue. Por enquanto