Facebook bloqueia conteúdo para Austrália

Mark Zuckerberg bloqueou esta manhã o acesso de conteúdo de notícias, serviços governamentais e até serviços essenciais de informações da saúde, há rumores de que editores de grandes veículos da imprensa lucram com feed de notícias. Com essa brecha outras empresas aproveitam para negociar. Parece que o poder subiu a cabeça e vai perder mais usuários ao redor do mundo, o fundador da rede social teme perder vínculos de outros países parceiros, como a Europa e Reino Unido.

Saiu a notícia no TB já.

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Já dei meu posicionamento no tópico oficial do post da matéria, mas vale pontuar alguns pontos:

Ninguém lucra com o feed de notícias que não seja o próprio Facebook.

O máximo que existe é o tráfego social que você recebe de graça dos compartilhamentos dos usuários que indiretamente pode aumentar sua receita com publicidade no seu site.

Ninguém está negociando porque o Facebook não acha relevante pagar por algo que ele consegue de graça através de usuários ou dos próprios perfis oficiais da mídia tradiconal.

O Facebook não para de crescer, o que muda a velocidade com que ele faz isso. Afinal, quem irá derruba-lo? Tiktok (já copiado) ou Clubhouse (já preste a ser copiado)?

A única coisa que o Zuckerberg teme é que outros países imitem a Australia. Isso faria com que o Facebook tenha mais dor de cabeça para lidar com leis e modificações locais em sua plataforma.

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Existe um consorcio de agências da imprensa, New York Times, por exemplo, o Facebook paga pelos direitos da notícia autorizados para publicar em seu site e os países que acessam determinada informação também pagam para o Facebook, logo o fundador percebeu que não está recebendo o retorno devido por esse acesso e isso será discutido ( hoje ) no parlamento Australiano.

O Facebook tem sim contratos com a mídia tradicional em alguns países, principalmente aqueles que passaram alguma lei que os obriga a fazer isso, como agora na Australia, fora isso eles não pagam nenhum centavo.

Nenhum país está pagando o Facebook para ter acesso a informação, já que esta não é dele, o mesmo só tem um contrato de distribuição em sua plataforma, que pode sim ter valores variantes conforme a origem dos acessos e disponibilidade local, igual ocorre com filmes no cinema.

Ele não está recebendo retorno nenhum, só prejuízo, por isso que ele não aderiu e assim baniu os links ou impediu a visualização de postagens da mídia tradicional australiana.

O Google ameaçou fazer o mesmo e até tirar sua busca do país, mas talvez sendo um mercado estratégico da empresa, preferiu ceder ao governo ao invés de deixar tudo pro Bing.

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