Até que a ideia não é ruim, quando li o título eu imaginava algo bem pior.
Uns 10 anos atrás eu cheguei a testar o Qwant, que é um site de busca europeu, mas a qualidade dos resultados era muito inferior ao Google. Eu conheci o Qwant pois eles vieram para uma Campus Party em São Paulo e estavam promovendo o site.
A primeira coisa que me veio a mente foi “é tipo Pix, mas para motores de busca”.
E dando uma opinião preliminar, não acho a ideia ruim de fato. Seria uma relação aonde uma mão lavaria a outra: a EU forneceria o banco de dados central, enquanto outras empresas forneceriam os crawlers e o front-end, sendo esse último sendo o diferencial para cada serviço. Isso abriria um leque de possibilidades indo desde aqueles que querem uma experiência minimalista e privada, tal como sites como o próprio DuckDuckGO e o StartPage, ou para aqueles querem seguir o caminho de Google e Microsoft e usar a busca para oferecer seu próprio ecossistema de serviços.
Claro, já prevejo aquela galera vindo grasnar o já batido “E tu vai confiar no Estado para gerenciar a busca na Internet??”. Mas honestamente, com a fama de intrusiva e manipuladora as grandes corporações atualmente têm, isso se torna um “hambúrguer de nada”.
Também usei. Na definição da Wikipedia consta como fortíssimo em privacidade, definição à época.
Hoje ele funciona por app no telefone.
https://about.qwant.com/en/
Acho que esse é o diferencial de quase todo buscador que não seja o Google, pois na qualidade e rapidez dos resultados o Google deve ser superior a todos.
Eu só uso outros sites de busca quando quero buscar por pirataria.
Irônico, levou apenas 30 anos pra Europa entender o porque da China ter o grande firewall.
Infelizmente, a vasta maioria das pessoas ainda não entende o poder e influencia da internet e dos algoritmos.
As pessoas não estão percebendo que esta iniciativa - um banco de dados público, multipropósito - vai ser o início de uma das maiores revoluções da computação, tão grande quanto o PC, a Internet ou a IA.
Esses dados compartilhados poderão gerar inúmeras aplicações e estas vão escalar numa velocidade inimaginável.
A duvida que fica é como bancar esse enorme poder computacional a longo prazo, vão cobrar algum imposto especifico das empresas de tecnologia?