O negócio é tão mal organizado que eu, motorista, não to sabendo de nada disso.
Mínimo de 10 por corrida é um absurdo porque tem entrega que fica bem perto. O valor tem que ser fixo por quilometro rodado, assim não fica ruim pra ninguém.
As demandas são um pouco abusivas.
- R$ 10 como mínimo por entrega: motoboy vai querer só fazer entrega abaixo desse valor pra lucrar nas costas do iFood. Quer dizer, o valor no final seria repassado pro consumidor.
- Pagamento integral de pedidos agrupados: aí é querer moleza demais. O motoboy roda menos, não precisa ir e vir do estabelecimento várias vezes (e dependendo do estabelecimento ter que esperar pra retirar o pedido) mas quer receber como se cada entrega fosse individual. Nem entregador próprio do estabelecimento é remunerado assim.
- Valor por KM até concordo que pode melhorar. Mas querer quase 67% de aumento já é abusivo demais.
Enfim, tática de mirar alto pra acertar baixo. E nessas paralisações dificilmente há união. O povo não pode se dar ao luxo de ficar sem faturar. Não é serviço público que faz greve e continua recebendo salário. Se o iFood e cia mandarem uma banana pra paralisação, dificilmente vai ter gente se desligando. Muita gente depende dessa grana pra sobreviver e por comida na mesa.
Parar de empinar moto e colocar escapamento barulhento ninguém quer né?
Coitado do ifood explorador, vai quebrar.
Longe de mim defender quem empina moto e fica tirando de giro, também detesto. Mas até hoje NENHUM entregador q me atendeu apresentou sinais de ter vindo empinando e nem vieram fazendo barulho.
Não acho q de pra generalizar que todo entregador faça isso, nem o inverso.
Como se o maior punido fosse o iFood explorador, e não o consumidor. Acho engraçado quando as pessoas flertam com a empresa exploradora em ser taxada, punida, etc, quando quem sofre as consequencias são os consumidores, ou seja; eu, você, seus amigos, familiares, o CLT que só quer um lanche.
no final de tudo é o cliente que se iFode.
E parar de furar sinal vermelha vão?
Já passou da hora desses empresários mercenários começarem a se ferrar.
Déjà vu ?? já vimos essa mesma situação na “taxa das blusinhas”, e alguns estados resolveram aumentar a aposta a partir de amanhã, 1º de abril (não é mentira) para compensar a queda de arrecadação com a diminuição das compras internacionais.
ICMS sobre “comprinhas” sobe para 20% em 10 Estados na 3ª feira
Na verdade o valor fixo por quilômetro também não funciona, pois o motoboy precisa sair de onde está, ir até o restaurante, as vezes ficar esperando o restaurante preparar a comida e quando vai entregar as vezes precisa ficar aguardando a pessoa receber o pedido.
Por isso é necessário existir um valor fixo mínimo prevendo tudo isso e depois um valor extra por quilômetro.
Eu trabalhei fazendo entrega de Uber Eats quando morei na Austrália em 2017.
No Uber de passageiros o valor aparece antes de aceitar a corrida, mas no Eats não era assim, o valor mínimo era de 6 dólares australianos e só aparecia após eu pegar a comida. Quando o valor era abaixo de 8 dólares eu comemorava, porque era fácil e rápido pra entregar, quanto maior o valor, pior era para os entregadores.
Uma vez um pedido que eu peguei dava 16 dólares, era muito longe e eu cancelei, achei que dava pra devolver a comida ao restaurante mas eles não aceitavam, eles tinha que preparar novamente e um pedido para outro entregador era gerado, então a comida ficou pra mim.
Fiquei achando que seria descontado dos meus ganhos, mas não foi.
Depois descobri que tinha entregador que toda semana cancelava alguma entrega que fosse muito longe, eles ficavam com a comida e teoricamente isso não impactava no perfil dele, só impactava se fizesse isso mais de uma vez a cada 10 entregas.
Por isto quando vou ao Brasil e fico na casa da minha filha temos perto Sushi e pizzaria vamos comer no local. Eu nunca usei estes serviços e nunca vou usar.
Seria bom as empresas saírem do Brasil, legal que muitos que incentivam estas brigas entre patrões, grandes corporações e CLTs são PJs igual um primo meu reporter da Folha de SP kkk.
É lógico que não podemos generalizar, mas em minha cidade, de população pequena, existem muitos indivíduos que entregam pro iFood e ficam aloprando de moto; é aquela “empinadinha”, é corte de giro, é volta sem necessidade, é corte no trânsito, essa galera é maluca. Só tem ensino médio incompleto entregando pro iFood em minha cidade, incrível. Aí, nesses casos, não acho válido essa galera receber aumento, porque quando peço um Xis burguer, vem uma verdadeira arte da gastronomia contemporânea: desconstructed x-burger.
Claro que não, muito menos parar de costurar no trânsito, empinar e cortar giro. Tudo será mantido, o que querem é só o conveniente.
E você sabe me dizer quando isso ocorreu? A regra é bem simples: a partir do momento em que houver ajustes obrigatórios referentes à entrega, haverá ajuste também para o consumidor, vulgo CLT lascado que só quer um lanche com a cremosa. Ou você acha que os “empresários mercenários” aguentarão e guardarão pra si os ajustes, pra que o consumidor final sorria a toa?
Sonha…
Pra mim tanto faz, não peço nada pelo ifood mesmo,prefiro pegar diretamente no local ou onde tem entrega própria.
Se o iFood sair do Brasil ele deixa de existir, kkkkkk
Eles já tentaram se estabelecer em outros países mas não deu certo e cancelaram as operações.