Educação Financeira no Ensino Fundamental

A criançada hoje em dia não se importa com essas coisas. Mas se mesmo 10% aproveitar já vale a pena. Antes tarde do que nunca

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Talvez por nunca terem sido apresentados a uma iniciativa como essa. A visão que a sociedade brasileira tem sobre dinheiro ainda é muito distorcida e acabam perpetuando este sentimento de geração em geração.

Me preocupa a politização em cima do tema apenas. Porém, o sucesso da iniciativa vai se dar no longo prazo, quando estás crianças começarem a ingressar no mercado de trabalho.

Mas o outro lado positivo e imediato, é despertar o interesse das famílias em planejamento familiar. Já ouvi muitos casos de sucesso de iniciativas parecidas em escolas e que acabaram se refletindo nos pais, que passaram a aprender com os filhos e buscar mais conhecimento sobre.

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Importante também lembrar que pra entender matemática financeira precisa-se saber matemática (e não é a básica), e a impressão que tenho é de 70% dos jovens não gostam/aprendem de verdade.
(E depois que saem do ensino médio reclamam que a escola não preparou pra vida).

De qualquer maneira torço pro projeto dar certo.
Uma população que não entende seu sistema financeiro é uma população fadada os fracasso. (vide Brasil 2021).

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Considerações importantes também. Eu estava pensando mais na questão de se interessarem mais pelo mundo virtual que por aprender. Jovens cada vez mais viciados em tecnologia, se apresentar mais coisa pra aprender vão reclamar . E posso considerar que pais de hoje em dia cobram menos dos filhos (ou mimam demais). É uma combinação de todos esses fatores no fim das contas

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Acho ótimo, principalmente se for algo mais do q ensinar juros simples e compostos (como eu tive nos anos 90).
É preciso ensinar às pessoas a se relacionar melhor com o dinheiro e como fazê-lo trabalhar pra vc (qd necessário). Nem estou falando de investimentos, mas de saber usar o dinheiro a seu favor e não cair nas armadilhas do comércio.

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A idéia é boa, mas sinceramente, num país onde temos as piores notas no desempenho escolar, é aquele tipo de coisa só para dizer que tem, e não algo realmente eficaz.

Não é viável ensinar como o sistema financeiro funciona quando o estudante sai do ensino médio muitas vezes mal sabendo escrever o próprio nome.

Vamos focar no básico primeiro, aquilo que é minimamente fundamental para o aluno conseguir compreender coisas mais complexas, ai depois podemos ter educação financeira, língua estrangeira, sociologia, filosofia, etc.

Eu discordo, desde criança os jovens de hoje tem influencia direta da economia, como quando eles querem comprarem melhorias no seu game favorito ou já ganhando a vida como influenciador e criador de conteúdo.

A noção financeira que alguém de 15 anos tem hoje é bem diferente de quem nasceu antes da virada do milênio, o grande problema é a situação econômica que o país se encontra, que não está nada favorável.

@Douglas_Knevitz interessante você mencionar isso, ontem mesmo fiquei surpreso com outra matéria relacionada ao tema onde dizia que já existe um grupo de professores CONTRA essa iniciativa, levantam que o programa vai estar fazendo apologia ao capitalismo e inserindo isso obrigatoriamente na cabeça das crianças, nem é preciso comentar de que ala politica parte essa equivocada ideia…

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Eu analisaria a possibilidade de fazer um programa com mais etapas.
Como diz na matéria, alunos do ensino fundamental não vão aproveitar tanto do curso porque não possuem tantos recursos financeiros e não possuem acesso a crédito.
Nessa idade eu acho bacana mais pra dar uma noção do valor do dinheiro, curto e longo prazo e tal.
Mas eu deixaria para uma etapa no ensino médio para falar sobre o sistema financeiro em si, crédito, débito, dívida, etc.
E eu provavelmente colocaria no meio algo sobre imposto e declaração de IRPF, porque é um saco ficar aprendendo a preencher o IR na primeira vez.

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Além de Educação Financeira geral, eles deveriam ensinar também finanças domésticas. Ainda mais para o pessoal que está mais financeiramente necessitado. Colocar na ponta do lapis os gastos e ver o que está sendo desnecessário. Etc.
Também seria ótimo se todo mundo aprendesse à reduzir desperdicios bobos que todo mundo faz sem perceber.
(Coisas bestas como: lavar louça com torneira aberta, deixar luz acesa quando não tem ninguém, torneira mal fechada, TV com som/brilho muito alto, deixar o PC fora do modo de economia, deixar PC ligado sem ninguém usando por horas, etc. - não pelo meio ambiente, mas sim para sobrar mais no final do mes)

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Sim, mas a matéria não aprofundou tanto, na descrição do Programa pelo site do BC diz que o objetivo é a expansão para escolas municipais e estaduais (logo ensino médio). Penso que deveriam começar logo com o ensino médio, onde geralmente passamos a desejar mais as coisas e não temos dinheiro kkk

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É um excelente projeto, e como já falaram tem q ser uma coisa contínua, do fundamental ao médio para que vc possa tornar esse tipo de controle mais natural.

Eu sei que o sistema escolar não é dos melhores, mas os alunos em geral também não costumam se esforçar pra aprender o mínimo da matemática, seja por não gostarem ou por se acharem incapazes, e depois só reclamam. Eu tenho certeza, que mesmo com esse projeto no final vai ter um monte de aluno dizendo que não aprendeu a lidar com dinheiro.

Da pra aprender por meios virtuais, não é só livro físico que tem ensinamentos.

Ao meu redor vejo essa tendência também, fora que cada vez mais parecem que os pais participam menos da vida escolar dos filhos.

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Se formos analisar, boa parte das pessoas se agarram ao método quádruplo:

1 Recebe o salário;
2. Paga as contas;
3. Gasta o que sobra (geralmente até o dia 15-20);
4. Espera o salário seguinte pra repetir o ciclo.

E muitas delas, ao serem admitidas num emprego formal, já no primeiro salário sai gastando em shoppings, viagens, etc. Não estabelecem uma reserva de emergência, não sabem que aposentadoria é mais do que simples INSS. Quando recebem aumento no salário, também no primeiro pagamento, já começam a viver de acordo com este valor. Não fazem planilhas, não antecipam gastos, nem se preparam para surpresas, e acham que a riqueza está no limite do cartão de crédito. Na mente dos jovens, a vontade, ao conseguir um bom emprego, já é de possuir um veículo e não em pensar em planejar uma moradia… enfim…

Se desde cedo, os jovens já tiverem um ensinamento, pelo menos do básico, que são os cuidados que citei no parágrafo anterior (e aplicarem, claro, isso também vai depender bastante dos pais), a saúde financeira das famílias e, consequentemente do país, melhora 100%.

Quem me dera ter tido uma consciência financeira desde o início (pela escola e pelos pais), provável hoje eu estar praticamente estabilizado financeiramente, mas infelizmente só fui aprender depois de passar por maus bocados, mas sempre estou aconselhando quem está perto de mim, na minha roda de amigos e tal, principalmente os mais jovens (em muitos entra num ouvido e sai no outro, mas… faço minha parte).

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Exatamente aonde eu queria chegar.

Certo de novo

Essa parte eu adaptaria para:

Os pais participam menos da vida dos filhos.
(e depois chama o o filho de mal educado, se condenando pela própria negligencia)

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Isso é o que alguns chamam de: Mentalidade de Pseudo-rico

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Bem pontuado.
Citei só a parte escolar pq é o assunto, mas é fato q tem se agravado durante toda a vida.

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Yep. Cada um tem suas dificuldades. As vezes são dificuldades pelo doido não querer prestar atenção… as vezes é dificuldade de compreensão da matéria (ainda mais quando ela é mais abstrata). Mas sim, vai ter muito doido dizendo que não aprendeu e que de fato não aprendeu. Outros que vão aprender e esquecer.

Mas se a matéria ajudar, digamos 5% dos que o fizerem… já terá valido a pena.

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Isso com ctz, ngm absorve tudo, eu quis enfatizar mais a galera q tem a oportunidade, não vai querer aprender (seja por bronca do professor, da matéria e etc) e vai botar a culpa no sistema. É o q eu via com matemática pura na escola mesmo, nem “pra passar” a galera tentava.

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Acho positivo ter educação financeira nas escolas desde cedo (da forma adequada pra cada faixa etária).

Gostaria de ter tido na minha vez, pois se não fosse o exemplo em casa eu não teria me interessado em economizar parte dos meus ganhos e ter responsabilidade nas coisas que eu compro.

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Até que enfim algo interessante. Eu queria ter tido isso na minha época, com certeza hoje eu estaria melhor de vida.

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Educação Financeira [Capitalismo] pode. Mas estudar a obra de Marx, não.

Devemos estudar na sociedade, ter mais sociologia, filosofia, matemática… E não um pacote curricular que atenda aí Mercado e ao Capitalismo.

Devemos ter uma educação, como diz Paulo Freire, para a emancipação e não para oprimir os sujeitos (dentro de um sistema financeiro).

A quem interessa?

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