É difícil convencer as pessoas de que pirataria é um problema

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Convencer como, em uma sociedade que ética não é levado a sério, onde as pessoas se matam por políticos corruptos ou desonestos.

Isso vai levar décadas com educação para diminuir a porcentagem de quem aceita e aumentar de quem é contra

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Tema polemico, apesar de errado não condeno pois muita gente que consome pirataria não consumiria a versão original por falta de condições financeiras e alguns casoso o produto de fato não valer o valor cobrado como joguinhos de 300 reais que tu termina em uma tarde.

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Eu realmente não quero soar um cínico, mas como o Tio Gaben Newell muito bem nos ensinou, “pirataria não é um problema de preço, mas sim um problema de serviço”.

Tirando aquelas ofertas aonde o vendedor faz de tudo pra se passar por original pra lesar o consumidor, quem consome pirataria sabe muito bem do que está consumindo e que a qualidade pode ser aquém do produto original, com a certeza de que o mesmo não tá onerando nada. Afinal “cópia não é roubo” (há controvérsias).

Tá certo que tem os espiritos de porco que pirateiam até app de 1 real, mas quando temos um país aonde o dinheiro vale capim e nem todas as novidades de bens de consumo que são ofertadas na Civilização™ chegam aqui por vias legais, a pirataria não se torna não só a única via de compra, mas também é usada como um ato público de escárnio perante os produtores de bens de consumo.

Enquanto continuarmos sendo tratados como ralé, a pirataria reinará.

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A pirataria é um problema de serviço que os detentores de direitos autorais possuem desde sempre.
Talvez o streaming de músicas pode ser considerado um exemplo de vitória contra a pirataria: por 20 reais ao mês uma pessoa pode ter acesso à grande parte da música mundial. Sem contar os planos gratuitos com propaganda de serviços como Spotify e Deezer que ajudam a evitar downloads ilegais de músicas.
Porém é no vídeo e nos games que a pirataria digital reina no Brasil. Assinar todos os serviços de streaming juntos dá o mesmo preço de um pacote Top da Sky. Games no lançamento, que estão fora de serviços de assinatura de games, custam 400 reais!!!
É por isso que a pirataria de TV Paga, aliada a pirataria de jogos e consoles, tem crescido no Brasil.
Recentemente, algumas iniciativas para diminuir o preço da TV Paga estão sendo feitas pelo cartel de telecom face a diminuição do número de assinantes, como os serviços legalizados de IPTV, como o DirecTV Go e o Claro TV+. No entanto, as grandes operadoras aos poucos vão abandonando a TV Paga tradicional, que tem mais custos e é mais cara, para migrar para o IPTV, mais barato.

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É um problema complicado.

Eu tendo a traçar a linha no uso comercial/que gera lucro. Se você, em seu negócio, está usando (ou vendendo) produtos e softwares piratas, eu considero moralmente errado.

Outro ângulo que já vi ser mencionado é a preservação de software (especialmente games), em que multas vezes o DRM causa transtornos ou, em caso de jogos mais antigos, impede o uso (por que servidores foram desligados), e aí um jogo “pirateado” ou crackeado é a única alternativa para conseguir usar hoje.

Disclaimer: essa é a minha opinião pessoal e, de nenhuma maneira, reflete a opinião do Tecnoblog.

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Eu entendo a pirataria do ponto de vista ecônomico, pessoa sem condições financeiras e quer ter acesso a cultura (seja jogos ou filmes).

O problema é gente que tem dinheiro e apoia pirataria, dai acho a pessoa 100% errada.

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O problema da preservação histórica para fins de pesquisa também é outro problema da indústria. Games de PC que não são mais vendidos só são obtidos por meios ilícitos atualmente. Sem contar games de consoles antigos que não são portados para gerações atuais por diversos fatores.
Nesse caso, a pirataria é a única solução atual.
Ha iniciativas como a da GOG.com que oferece os games vendidos na loja para PC livres de DRM, o que ajuda na preservação de games a longo prazo.
Porém, a área cinzenta dos emuladores de consoles que nem são mais vendidos e ROMs ou ISOs de jogos que atualmente não podem ser comprados em nenhuma plataforma atual são o grande problema atual.
Sem contar as lojas de consoles digitais, como o Xbox Séries S, uma vez desativadas, como ficaria o acesso aos games do console daqui a 20 anos? Isso é um problema enorme para a indústria.

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Se não fosse a pirataria, eu não teria consumido quase nada de entretenimento na minha infância e adolescência. O exemplo mais claro disso são os jogos de vídeo games (PS1 e PS2): não existia a menor possibilidade que eu comprasse sequer um jogo original. Pra ser sincero, eu nem sei onde e se era vendido na minha cidade, nunca vi. Fora que eu só tive o PS1 porque ganhei um usado quando lançaram o 2. O PS2 minha mãe conseguiu parcelar quase 10 anos depois. Não lembro se essa coisa de vídeo game sempre foi elitista igual é hoje, mas acredito que muita gente que atualmente pode comprar jogos originais desenvolveu a “paixão” por eles através da pirataria.

Como falaram nos comentários, nem sempre é questão de poder consumir o original e preferir o pirata; é questão de consumir o pirata ou não ter acesso. Não quero justificar a pirataria, até porque hoje eu evito consumir, mas a realidade da maioria dos brasileiros é essa.

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E a pirataria de livros, mangás e HQ’s também é grande no Brasil. Principalmente os livros didáticos, que possuem um preço elevado, são alvo fácil da pirataria digital. Principalmente livros e obras do Ensino Superior, que na Play Store chegam a custar mais de 1000 reais.
Muitos pesquisadores, mesmo em países desenvolvidos, pirateiam artigos científicos e obras acadêmicas devido ao alto custo. Mesmo com uma faculdade tendo parcerias com editoras como Pearson, Springer e outras, a pesquisa acadêmica tem sido bem cara.

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Na época que eu estudava Arquitetura até meus professores usavam programas piratas ate porque se não me engano só o AutoCad original custava 10k, fora os outros programas.

A assinatura de suítes especializadas ou de nicho é cara demais, o que praticamente te obriga a piratear. O problema é que as faculdades, que deveriam valorizar o software gratuito e de código aberto, usam cópias piratas do AutoCAD e de outros softwares.
AutoCad, CorelDRAW, Mathematica e outros são muito caros mesmo no modelo de assinatura. Isso incentiva ainda mais a pirataria.

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A pirataria de jogos é bem exagerada nas conversas na internet. O maior país que pirateia no mundo (os EUA) tem quiçá 10 a 20 mil seeds nos torrents da vida. Aqui não deve passar de 5 mil. É uma minoria bem nichada mesmo.

Até filmes e séries é bem nichado. O povo fala como se milhões de pessoas pirateassem no mundo todo a todo instante, não deve chegar a milhões no ano, pelo menos segundo os dados dos torresmos que sempre olho nos lançamentos.

Isso se tornou tão irrelevante que até a Sony anda lançando jogo pra PC hehuehuehue.

O maior problema com PC hoje na verdade é o hardware: a maioria das pessoas usa GPU de entrada (1060), o que capa bastante os jogos. A EA e 2K por exemplo lançam jogos da geração velha pra essa plataforma por conta dos usuários com computadores modestos.

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No caso os PCs da faculdade tinham a suíte original, mas eu pessoalmente prefiro que as faculdades usem programas piratas do que software gratuito sendo que no mercado de trabalho é usado o pago.

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É um problema MUITO complexo. Entendo o lado de quem produz, os artistas/ produtores. Penso que o problema em geral são os ricassos, acionistas e investidores que vão e exigem um valor surreal do consumidor final. Empresas que põe um preço igual no mundo todo, sem considerar que cada lugar tem um poder aquisitivo diferente…

Tem o lado das pessoas que não tem dinheiro pra pagar e consumir mídia, mesmo que seja um Amazon Prime ou Deezer. O Brasil anda mais destruído que nunca, atualmente com 36% da população na faixa de insegurança alimentar (Dados preparados pela da FGV Social com base em dados do instituto Gallup - Insegurança alimentar atinge 36% do Brasil, revela pesquisa | CNN Brasil ) imagina falar pra essas pessoas que agora vão ter de ter R$22 do streaming de música + sei lá, R$30 de estourando 2 streaming’s de vídeo + livros + jogos + aplicativos todo mês e/ou compra única… o pessoal mal tá conseguindo trabalho/ chegar com contas básicas pagas.

Outro problema: mesmo que vc tenha como pagar tudo que consumir, nem tudo é disponível no Brasil, e aí, se te interessar e não tiver disponível oficialmente aqui… aí perdemos o direito de ver por alguma razão ( sem muito sentido em tempos digitais) determinado conteúdo que não tem oficialmente no Brasil seja via loja, streaming, compra virtual ou traduzido pra algum idioma “comum” como o inglês.

Não vejo uma solução sem cada lado ceder. Empresas baratear os custos, em alguns casos sensivelmente e tornar o conteúdo global. O governo seja lá qual for incentivar o consumo cultural, quem produz e quem destruibui. E a população, especialmente quem pode, pagar pelas mídias e caso achar cara, espera uma promo ou não compra… melhor remédio pra baixar preço é falta de demanda. E obviamente que questões sociais sejam melhororadas, nada disso adianta de fato pra mudar uma cultura de “pq pagar se tem grátis” se falta até comida na mesa. Ao meu ver, com esforço de todos é que vai acontecer uma melhora relevante.

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Eu não canso de postar, mas vamos lá novamente:

Se não fosse a pirataria provavelmente os lançamentos de filmes não seriam simultâneos no mundo todo. Séries demorariam anos para chegar aqui. Pessoal tem memória curta como era o Brasil antes da pirataria digital hehehe.

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Não só a preservação histórica de jogos, filmes, séries e desenhos entram no mesmo problema.

Existem centenas de séries, filmes e desenhos antigos que não existem para consumação legal. Da década de 90, já existem várias obras que você não encontra de forma legal, apenas rips de quem gravou na época da exibição original.

De 90 para trás o portfólio só aumenta com centenas de conteúdos que foram esquecidos pelas produtoras que mostram pouco interesse em disponibilizar esse conteúdo para o nicho que o queira consumir, deixando uma lacuna de correr para o meio “ilegal” ou nunca mais poder olhar para aquilo.

E coloco ilegal entre aspas, porque para a justiça brasileira o crime só é caracterizado em caso de lucro. Abordagem que acho muito justa, pois é injusto punir alguém que comprou um Bluray mas ripou para o ter em HD e consumir digitalmente (Sim, meus caros, pelas regras das produtoras, o simples ato de transferir o conteúdo da midia fisica comprada para uma versão digital, já seria uma violação de direitos autorais).

E os casos de vendas de filmes digitais, onde você compra mas fica eternamente refem da plataforma que comprou e em casos como o da Sony, onde a empresa se retira desse segmento, quem comprou fica a ver navios, sem o direito de ter o arquivo digital pelo que pagou e manter em seu acervo.

Portanto é fácil colocarmos as grandes produtoras apenas como as coitadas da história, sendo que estão apenas preocupadas em maximizar seus lucros e se for possível, se for permitido, cobrariam para cada vez que você piscar, considerando uma nova reprodução.

Sabe Cyberpunk? Aquela é a maior critica sobre o que pode acontecer se as empresas ditarem as regras livremente.

Não estou dizendo que concordo com os criminosos que surgem para lucrar com a pirataria, seja vendendo conteúdo que não os pertence ou falsificando conteúdo. O que estou apontando é que não podemos ser radicais e considerar apenas um lado da história.

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99% das pessoas que pirateiam é por não poder comprar o original.
Mesmo original PODENDO em 90% das vezes ter o mesmo valor do pirata mas sempre cobrado muitas e muitas vezes mais.
Alguns produtos não tem como, mas a maioria tem.
Em nome do lucro com pouca tiragem escolhem encarecer, depois choram pela pirataria

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muitos produtos podem ter preço menor, mas não tem em nome de sei la o que.
Ai choram pela pirataria

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Entendo o seu ponto de vista, mas é bem mais complexo e amplo, as pessoas pensa em pirataria são para arquivos digitais e entretenimento, e esquece que têm vestuários, acessórios, eletrônicos, automotivo, etc. e existe uma indústria por trás, uma indústria gigantesca, e esse é o problema maior, e o menor seja a pirataria compartilhada.

E concordo com a questão financeira de quem não pode como você falou, de como @gfc, que também é o meu.

Mas a partir do ponto que o financeiro não entra, não faz sentido, porque não é dinheiro o que leva a pirataria.

E depois que você ver um casa de luxo em condomínio com tv pirata, o famoso gato net da duosat e dono de BMW com o office pirata (hoje tem bem menos) aí que você tem certeza.

A pirataria deva ser a coisa mais difundida em toda a sociedade, de todas as classes em qualquer lugar do mundo.

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