Originally published at: Coreia do Sul quer migrar do Windows para Linux nos PCs do governo
Governo da Coreia do Sul espera poupar gastos com adoção do Linux em serviços públicos
E que comecem os argumentos toscos entre Windows e Linux.
ah sim, o Pinguim é a solução para todos os problemas: não precisa atualizar as maquinas, só colocar um sistema mais leve e tudo está resolvido. Não se pensa em tudo que está envolvido numa mudança deste porte. Depois poderá ocorrer o mesmo que ocorreu em outros países, com o retorno ao Windows. Exemplo:
Quero só ver na hora que os usuários acabarem ferrando com o sistema
dai sim que vai começar os problemas
Não sei se ainda é plausível fazer essa migração, mas acho que hoje é bem mais fácil que anos atrás. Talvez role…especialmente se for feito com um esquema de phasedown.
O flop do IE e Windows Mobile acelerou a demanda por sistemas corporativos que rodassem em iOS/Android e browsers “comuns”. Por fim, a suíte do Google se tornou uma alternativa viável ao Office que o LibreOffice nunca foi.
MacOS já entrou em algumas grandes empresas, apesar de ter um suporte melhor que Linux, era impossível imaginar a IBM usando Macs como padrão.
Vejamos, torcendo para que dê certo.
Podem diminuir custos com licenciamento ou suporte por parte da MS. Porque mão-de-obra especializada em Linux é cara e suporte especializado da distro então… bom, linux no desktop é algo que não vai ser fato tão cedo. Enfim, que eles enxerguem que sair da MS não vai ser exatamente um bom negócio.
é muito mais fácil quebrar o Windows.
Logo vão voltar para o bom e velho windows.
Logo eles voltam. Aqui sofremos com aquela porcaria do Libre Office que não consegue manter a formatação nem de documentos salvos em ODT feitos nele mesmo.
É difícil de acreditar que o custo operacional tanto da transição quanto problemas de compatibilidade sejam menor que os custos com licenças.
Que envolveu mais política e um certo peixe da MS dentro do governo do que a questão sistemática da coisa em si.
@Enyawbruce, esse foi um exemplo que migração mal planejada, com problemas sérios de interoperabilidade, e em conjunto com o preconceito dos usuários, que já no começo não queriam o sistema.
Mas isso foi em há 10 anos. Em muitos setores praticamente você trabalha na nuvem (o meu setor, por exemplo, é assim) e o sistema operacional é irrelevante.
@Emanuel_Schott, no meu caso já é o contrário. Tenho trabalho dobrado quando fazem documentos .docx no Office 2019 e perde a formatação quando abro no Office 365. Eu particularmente prefiro usar o Google Drive pra evitar esse tipo de problema.
Cara, é aquilo. Esses governos quando escolhem migrar para o Linux acabam escolhendo uma distribuição meia boca, com pouco suporte. Minha opinião: Quer migrar para o Linux, vai para um Ubuntu ou alguma distribuição oficial do Ubuntu (como kubuntu, xubuntu, lubuntu, etc).
Dificilmente você não vai ter suporte. Distribuições menores você corre o risco de do nada os desenvolvedores abandonarem o projeto e ficar migrando 30 mil computadores do governo de um SO para o outro custa tempo e dinheiro.
A mais próxima do Windows é a Zorin OS, mas não confiaria para colocar 30 mil computadores do governo nela. É uma equipe muito pequena, a qualquer momento pode parar o projeto.
Migraria para o Lubuntu LTS, por exemplo.
2020 será o ano do Linux!
Vc tem ideia de pq isso ocorre? Eu acho q nunca vi uma notícia dizendo q algum governo adotou Ubuntu. Eh sempre as mais bizarras mesmo. Não faz sentido…
É exatamente o ponto q levantei: o SO por si só não significa nada. É uma soma de infinitos fatores (politicagem, distro escolhida, qualidade da empresa e do suporte dela etc.)
O governo brasileiro usa Ubuntu. Não sei qual a extensão, mas em vários departamentos federais as máquinas são Lenovo rodando Ubuntu 16.04 e 18.04 (as versões LTS).
Funciona muito bem e inclusive com DaaS, eu consigo logar com meu usuário até entre prédios diferentes, é bem massa.
No Linux é muito mais simples configurar permissões de usuários. Não existe isso de um usuário quebrar o sistema porque o usuário comum não tem permissões de acessas partes potencialmente críticas do OS. A menos que ele o destrua fisicamente.