Mesmo que o sabor seja bom, nada mais parece valer a pena.
A textura deve ser muito estranha, falaram que não é muito diferente de um nugget, mas o nugget tem uma crosta crocante.
Em um filme, pra mim o áudio é 50% da experiência. Apesar do áudio parecer ser algo menos relevante em se tratando de vídeo e imagens.
Em uma comida, pra mim o visual é 50% ou mais da experiência. Pode ser a comida mais saborosa, se a aparência estiver ruim, não rola. Em casa, o maior prazer é cozinhar, assar, servir aquela carne com a aparência mais bonita e suculenta possível.
Essas comidas aí é fim de carreira… pra mim é estar no fundo do poço.
Que tristeza comer isso no dia a dia.
Só serve para condições excepcionais, uma expedição no meio do mato, uma viagem espacial, daí justifica se sujeitar a isso…
Talvez pro exército seria válido também. Eles poderiam ganhar uma boa grana com isso.
Mato, espaço, fundo do mar, guerra, ninguém se importa com a aparência da picanha, o negócio é adquirir calorias, proteínas, nutrientes, da forma mais eficaz possível, essa tecnologia ai mata a pau.
Total “coisa de americano”. Não vingará. Me lembrou aquela máquina mirabolante de fazer suco.
Cara, meu ex-cunhado era da USAF. Certa feita, em uma visita lá pelos idos dos anos 2000 (fiquei 2 meses na casa da minha irmã, em Utah), fomos escalar uma montanha, dentro do lago salgado de Salt Lake. Levamos nesse dia o mesmo kit de ração que eles usam nas guerras.
Rapaz, o negócio naquela época já era ninja. Meu almoço foi um delicioso Jambalaia (google it), que ficava quente só de abrir o pacote. De sobremesa, rolou até milkshake. Só tirar o lacre e balançar, o esquema já morfava e ficava gelado. Realmente, impressionante.
Segundo o pulha do meu ex-cunhado, um soldado americano tem que ingerir pelo menos 3000 calorias/dia.
Pior que já existe “mercado/filão” pra esse tipo de comida, as MRE (Meal, Ready-to-Eat) pra exército e afins, e bem mais duráveis.
As MRE voltadas pra condições extremas podem ficar fora da geladeira e tendem a ter uma validade de 3 anos. Já essa da Square, precisa de geladeira pra durar 2 semanas ou congelador pra aguentar 3 meses.
Basicamente, fazem um branqueamento da emulsão que é o alimento. Achei esperto. Um método muito mais interessante do que o que costuma acontecer com os ultraprocessados. Talvez seja justamente nisso que eles se apoiam em ser “eco-friendly”, pq branqueamento é muito menos impactante do que os conservantes da indústria convencional, ainda que seja feito em escala industrial.
Mais de 80 reais num negócio quadrado?
Acho que passo
Bom, pelo menos eles mesmos mandam a real: facilidade pra embalar e conservar. Porque comida congelada acha pra tudo quanto é canto pra vender.
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