Ok, se a China for aquela que vai ficar um passo à frente de construir uma Esfera de Dyson, vai ser engraçado ver o lobby dos combustíveis fósseis se tremendo todo.
Bem quando os contrários ao Trump e cia (principalmente o Elon Musk) levantaram questões sobre a “ocupação desordenada da órbita terrestre” a China sai com essa.
O petróleo não é só fonte de combustível pra gerar energia elétrica. Existem centenas de indústrias que se valem dos derivados produzidos. E o lobby do petróleo funciona de uma forma simples: se há ameaça a uma das cadeias de consumo (no caso geração de energia elétrica a partir de gás natural ou mesmo derivados de petróleo), eles freiam a extração, forçam uma alta do barril de petróleo e causam uma crise mundo afora.
É de se imaginar, visto que petróleo não é só sinônimo de bateria.
É que tal noticia (apesar de muita coisa ser especulativa ainda), somado aos avanços recentes em IA e o atual esforço que a China já faz com energia solar aqui nessa planetinha me faz me indagar se por acaso a gente vai ver mais cartas na manga sendo soltadas pelo Ursinho Pooh, todas nesse naipe de “substituir ou dar um upgrade nas matrizes que fazem as engrenagens de nossa sociedade girar”.
A ideia da Guerra Fria 2.0, não mais só belicista, mas também tecnológica, soa cada vez mais plausível nessa década.
Essa coisa de querer empregar inteligência artificial em armas e tudo mais me lembra do Exterminador do Futuro e a Skynet. O mundo anda tão louco ultimamente que a realidade está cada vez mais com cara de ficção científica.
Isto soa igual a super reserva de ouro que acharam la na China na teoria é fantastica, porém como vão adentrar 2km sobre rochas?
Na teoria pode-se tudo veja star wars e dai abre na mente humana um sonho platônico de poder tudo.
Louco? Pra mim é o Homo sapiens sendo Homo sapiens desde 300 mil A.C.
Muda-se os brinquedos, mas a vontade de se expandir e arranjar formas de matar o colega do lado é o que nos vem empurrando nesse planeta azul desde então (impactos ambientais podem variar).
Como fica em órbita geoestacionária o satélite ficaria muito longe da terra e teoricamente só ocuparia um local no espaço que é de interesse da China.
A starlink fica em órbita baixa e são milhares de satélites, isso pode ser muito pior.
Uma imagem para servir de exemplo
Vejo um lado bom nisso, para a China, que vem aumentando exponencialmente, ao longo dos anos, suas emissões de carbono, enquanto que as notícias mais badaladas são as dos EUA – que tem suas emissões durante o mesmo período bem mais baixas, em comparação, e num ritmo estabilizado – saindo de acordos.
Exato amigo!!! Satélites na órbita geoestacionária estão longe de ser um problema, o grande problema são os milhares de satélites em órbita baixa (hoje, basicamente, temos apenas a Starlink, mas em pouco tempo, tem o Project Kuiper da Amazon, fora as iniciativas da China e da UE, de criarem sua própria malha de satélites, pra não depender das empresas Estadunidenses), isso sim que pode gerar uma ocupação desordenada de vdd de nossa órbita!!!
“Graças à maior proximidade do sol…” Não é esse o motivo ganho de eficiência alegado!
A captação de energia solar no espaço NÃO é mais eficiente por estar mais próxima do sol, mas sim por estar fora da atmosfera da tela.
A camada de atmosfera - aliada ao grampo gravitacional da Terra - filtra grande parte da radiação e do vento solar. Por isso que painéis fotovoltaicos são mais eficientes quando instalados no espaço.
Na órbita geoestacionária (que situa-se a aproximadamente 36 mil Km da superfície do planeta) o satélite gira em sincronia com o planeta, ou seja, nessa órbita, o satélite não fica “mais perto do sol”. Na verdade, se considerarmos a média da distância em 24h ela será exatamente igual a da superfície do planeta.
Mas, como exercício de imaginação, suponhamos que o satélite ficasse de fato 36 mil Km mais próximo ao Sol: o quão mais próximo ele ficaria?
Bom, para simplificar as contas vamos assumir que a órbita da Terra é circular em relação ao Sol (e não elíptica, como de fato é).
Nesse cenário, a distância média Sol-Terra é de aproximadamente 149.600.000 Km (valor conhecido como 1 Unidade Astronômica - UA).
Subtraindo-se 36.000 de 1 UA, teríamos 149.564.000 Km!
Isso equivale a uma redução de míseros 0,024% (2 centésimos de 1 por cento) na distância Sol-Terra, o que para fins de medir a eficiência de painéis solares, é zero.
A atmosfera, se não me falha a memória principalmente a camada de ozônio eu entendo. Mas a gravidade afetar isso é novidade pra mim.
Ou seja, esforço demais pra pouco ganho.
Essa história parece aqueles projetos malucos que eu lia na Superinteressante uns 20 anos atrás.
E além dos satélites em si existe a restos dos foguetes que ficam vagando pelo espaço depois de serem usados.
O Teslo tinha um projeto de foguete que volta pra Terra, porém resta saber se irão emprega-los de verdade.
“Mas a gravidade afetar isso é novidade pra mim.”
A aceleração da gravidade não entra nos cálculos aqui, pois a luz não tem massa de repouso, portanto, não sofre interferência da gravidade.
“Ou seja, esforço demais pra pouco ganho.”
Acho que vc entendeu, painéis solares do espaço são sim mais eficientes do que os instalados em terra. Os painéis instalados na ISS podem gerar até 50% mais por metro quadrado do que os melhores painéis terrestres (isso ainda está muito longe da eficiência 10x superior apontada no artigo).
Porém, como expliquei, essa eficiência NÃO ocorre pelo fato do painel estar mais perto do Sol (isso é falso).
A conversar mais eficiente em energia ocorre porque, apesar de estar à mesma distância do Sol, a ISS está bem acima na nossa camada atmosférica (que tem aproximadamente 100 Km). Como a ISS órbita a Terra a uma altura média de 350-400 Km, os painéis instalados nela recebem mais radiação solar (sem interferência da atmosfera terrestre) e, assim, tem a capacidade de converter mais dessa radiação em energia elétrica.