CEO do Twitter diz que banir Trump abriu precedente “perigoso”

Interessante é o argumento de alguns de que não se pode comparar pessoas altamente visionadas, tal como Trump, com outras que praticam discurso de ódio abertamente e até pior, na mesma rede social. Como se, de alguma forma, implicitamente, eles estivessem passando pano pra esse tipo de atitude vindo de outrem (especialmente se o tal é da mesma linha ideológica).

Meus caros, não existe essa de “comparação”. Discurso de ódio é discurso de ódio, seja do Trump ou do Zé da esquina.

Mas se quer um argumento demonstrando que isso tem que valer pra qualquer pessoa, independentemente do seu alcance, aqui vai um: nenhuma pessoa ganha visibilidade mundial da noite pro dia. E se o Twitter (ou qualquer outra rede) permite esse tipo de coisa, partindo de pessoas menos conhecidas, elas ganham terreno e, quando vai ver, já é tarde. A exemplo do próprio Trump.

Ou seja, ou o Twitter passa o pente fino em todos ou em nenhum. O parâmetro é o discurso de ódio, não a visibilidade da pessoa.

Espero que essa explicação simples e objetiva tenha aberto a mente de vocês e parem de ficar repetindo essa de “comparação”, pois não faz o menor sentido. Apenas demonstra qual a bandeira vocês defendem, ainda que não deixem explícito.

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