Pelo menos não vieram com a desculpa de que tão fazendo isso por se preocuparem com a segurança dos brasileiros.
Nunca foi segurança, mas sim vontade de taxar até o ar que respiramos.
Porque ao invés de “coibir”, não é feita uma ação conjunta de educação e promoção do produto regular, oferecendo descontos atrativos para isso?
Eu percebi que o Tecnoblog fez campanha ativa a favor disso. A meses vejo vcs propagando notícias como essa, talvez pra acordar o setor.
Já já vão querer taxar o iPhone que a pessoa traz usando do avião.
Às vezes não é nem isso. Eles só estão fazendo o papel jornalístico ( e querendo bombar a notícia) por isso essa impressão.
Se for diminuir o preço dos regulares, eles perdem arrecadação e ficam na mesma situação.
Vi em outro lugar, pessoal parabenizando CNCP, achando que iriam tirar aqueles celulares MP5… MP1000, MP8000…
Qualquer celular da Xiaomi e Realme já é muito superior comparado a um multilaser, positivo…
Curva de Laffer, coff… coff… coff… governo não acredita muito nisso… infelizmente
Juro agora virou crime ser jornalista já que isso e o trabalho deles eles apenas passam informação
Antes uma arrecadação menor do que não ter nenhuma… Não há justificativa para que, um celular que eu poderia comprar num marketplace por R$ 1000 seja vendido “oficialmente” no Brasil por R$ 3000; a única diferença é ter caixa e manual em português…
E outra: a “indústria nacional” quer a taxação pois eles se sentem ameaçados com a chamada concorrência desleal; o que eles apontam como um produto “concorrente” muitas vezes tem uma qualidade inferior e custa o dobro… Um notebook Positivo (sei que não é o foco, mas é um exemplo clássico), vendido como top de linha por R$ 3000 não passa de um modelo básico que custa de 3 a 4 vezes menos fora daqui… imagina então a discrepância entre celulares…
É mais fácil taxar e proibir do que baixar um pouco a margem de lucro pra oferecer bons produtos a preços justos.
Mesma tática do Remessa Com fome.
Se sentem ameaçados porque a concorrência consegue ofertar produtos mais baratos, então recorrem ao estado pra não serem obrigados a saírem da zona de conforto.
Tudo que boa parte da indústria quer é continuar produzindo porcaria ou comprando produto chinês e vender no Brasil 3x mais caro.
Sentiremos o impacto disso em alguns anos, quando a instruía te tecnológica estiver tão acomodada quanto a indústria automobilística, e teremos de acostumar com os lixos nacionais custando 100x do que deveria e não oferecendo 1% do que existe lá fora.
Testei pesquisar na Amazon e ainda há vários aparelhos nos resultados.
Os aparelhos legalizados da Xiaomi são absurdamente caros, não faz sentido a compra. Do outro lado o Taxad encareceu bastante o mercado cinza na Amazon e ML. Olhando o CxB a Samsung tá com aparelhos melhores na mesma faixa de preço.
Nas lojinhas de rua e no Instagram ainda vale a pena celulares cinza da Xiaomi, o preço parece ser bem menor que na internet. Talvez seja daí que vem os 25% de marketshare.
em breve, os marketplace, lojistas voltam com os celulares.
Vão fazer igual a venda de cigarros, charutos, cigarro eletrônico, etc nos app delivery (Ifood, Rappi, etc) que é proibido, mas com alguns apelidos (pod, vape, mauboro, camelo, badá, zomo, etc) é facil comprar.
Produtos passam por descaminho quando não recolhem os impostos. Telefones da Xiaomi chegam a custar metade do preço oficial.
Devia estar escrito assim: “O brasiu cobra tanto imposto que os telefones passam a custar até 100% a mais que o importado…” (ainda se a gente visse o retorno dos impostos… mas nem isso.)
Problema: pessoal está contrabandeando celular porque o tanto de imposto cobrado torna essa opção viável
Solução 1: reduzir impostos para desincentivar o mercado cinza.
Solução 2: reduzir de forma significativa ou zerar impostos de celulares até certo valor. (Já foi feito com computadores, e até deu certo)
Solução 3: manter impostos, não resolver nada, inventar desculpinha que é por causa da garantia e aporrinhar o pessoal do descaminho
Adivinha qual o governo escolhe? Sim, “ajudar” o povo com “garantia”… mas não com comprar um telefone melhor.
Enquanto o governo preferir atacar o problema sem resolver a causa do problema, nada mudará. Só serve para vilanizar a coisa errada.
Uma coisa interessante é que ninguém compra enganado. O cara que compra Xiaomi do mercado cinza sabe que a única garantia é a palavra do vendedor, ninguém tá sendo enganado na negociação. E mesmo assim prefere pagar mais barato por algo sem garantia legal e suporte oficial.
Acho que isso também diz muito sobre o pós-venda das empresas que atuam aqui no Brasil. As pessoas estão notando que não vale tanto a pena assim pagar “para ser protegido” com garantia e tudo mais.
Aí a solução que querem implementar é a de colocar o produto do mercado cinza com o mesmo preço do mercado legal, mas melhorar a experiência do comprador que compra com nota fiscal, não melhoram.
As milhares de reclamações do ReclameAqui e sites similares, além dos órgãos ditos de proteção ao consumidor, não parecem incomodar ninguém nesse país que tem poder de fazer alguma coisa (Procons, Anatel, poder público em geral). E é exatamente nisso que o consumidor se sente lesado, e não na compra de Xiaomi mais barato sem nota e sem garantia.
Acho que celulares até 1,5k fabricados no Brasil mereciam uma redução de 50% nos impostos, a população com menos recursos teria mais chance de adquirir um celular novo sem que isso fosse um beneficio para as classes superiores que não vão se interessar pelos telefones basicos.
Devia é ter isenção até 2500, isso sim. Era só o governo parar de farrear com dinheiro público… hahaha
(Bom, isenção se se não aumentassem os impostos de celulares mais caros, claro… não é justo tirar imposto de uma faixa se precisar punir mais a outra.)
1500, atualmente, tu até pega celular bem decente até… um A15 5G tem hardware para durar uns 3 anos tranquilo se a pessoa não for ficar jogando e esse custa 800. Com 1200 deve dar pra pegar um A25 5G.
Meu A03 64GB de 749 reais, todo detonado, já tá indo pro terceiro ano. O desempenho dele não é dos melhores para jogos, mas como a idéia não é jogar em celular mas sim ter algo funcional que não seja uma completa carroça com Android Go e que consiga rodar decentemente ao menos os apps de bancos, navegadores e de comunicação como whatsapp e telegram.
se refazer e atualizar a isenção de PIS/Cofins de 2013, que era em smartphone de até R$ 1.500,00, a isenção hoje deveria ser em aparelhos de até R$ 3.257,21
[EDIT] reportagem do Higa em 2018, comenta o fim da isenção.
Mas ai o governo teria de abrir mão de muita arrecadação… como ele farrearia com nosso dinheiro se abrisse mão dele?