Blade 16: Razer anuncia o notebook gamer mais fino do mundo

Não me entra na cabeça um placa de vídeo ser um trambolho para PC’s e caber dentro de um notebook.

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Se funcionar bem, vai ser uma bela mudança nesse mercado.

Um dos fatores é que, pra notebook, geralmente é algo integrado e soldado na placa-mãe, enquanto que num PC desktop, compõe uma placa de expansão (PCI express).
Além disso, mesmo as GPUs móveis mais potentes não são tão “potentes” quanto as GPUs para desktop. Elas são feitas para consumir menos energia, tendo em vista que são feitas para um dispositivo que vai depender de uma bateria.

Boa parte da placa em uma placa de vídeo desktop é a parte da dissipação térmica. Quanto maior a superfície, maior a área, melhor a dissipação. Num laptop, a placa fica “paralela” à placa-mãe (i.e. a placa de vídeo é meio que um “sanduíche” com a placa-mãe, ambos na horizontal, vendo sob um ângulo de um laptop em cima de uma mesa) , enquanto num desktop, a placa será “perpendicular” (i.e. a placa de vídeo fica na horizontal enquanto a placa-mãe fica na vertical, vendo sob um ângulo de PC torre). Nessa segunda situação, a placa precisa de mais “espaço”.

Isso sem contar o protocolo PCI Express em si, que exige seu próprio circuito e conectores. No laptop, a placa-mãe já é desenhada para integrar com a GPU, ainda que isso ocorra sob o protocolo PCI express sob o ponto de vista lógico (i.e. aos olhos do sistema operacional e dos drivers).

Um processador desktop com uma GPU integrada (praticamente todo processador Intel) ou, ainda, uma placa-mãe que abarque simultaneamente um processador e uma GPU offboard (como é o caso da ZA-KB1650) não vão exigir o mesmo espaço físico para a placa de vídeo.

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Apesar de compartilhar o mesmo nome, as GPUs de notebook são menos potentes que o modelo desktop equivalente. Hoje em dia você só consegue paridade entre a versão desktop e a versão para notebook nos modelos intermediários (RTX xx50/xx60) e olhe lá…