Apps Affinity Photo, Design e Publisher são bons?

Pra mim, o que “mata” é a falta de compatibilidade com os Smart Objects. É um dos recursos que mais uso no dia a dia trabalhando com Photoshop e não ter isso no Affinity (até tem, mas super limitado) faz com que eu ainda precise usar os programas da Adobe.

Queria muito que trabalhassem nisso, porque mudaria sem pensar duas vezes para o Affinity de vez. Como você disse, os apps rodam bem mais suaves no Mac em comparação com a suíte Adobe (e olha que tenho um MacBook Pro dos mais novos).

Os apps do iPad mesmo são bem mais completos que as soluções que Adobe oferece na plataforma — o tal Photoshop CC que lançaram para o iPadOS é uma chacota por enquanto, praticamente um editor básico de imagens. Quase todos os recursos estão marcados como “em breve”.

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Sim, na versão atual 1.8.3 ele faz leitura de arquivos .idml (formato compatibilidade do InDesign.

Eu deixei a suite Adobe depois de 15 anos para adotar os apps da suite Affinity. O processo inteiro de transição de arquivos durou cerca de 1 ano até eu poder cancelar totalmente a assinatura da Adobe. Agora, por um valor menor, você pode arriscar no Pixelmator (versão não PRO) que traz 2 ferramentas em uma - Pixelmator e Vectormator. Não sei o preço atual na Apple Store.

A maneira como está implementado depende muito do arquivo original do Photoshop. O Photo lê o smart object como uma camada de perspectiva, então depende demais da maneira que foi implementada e dos filtros que o arquivo original usou. No meu processo de transição, nem isto havia, então precisei refazer minha biblioteca de mockups do zero.

Sobre os apps para iPad, realmente são uma mão na roda. Em outra entrada daqui fórum comentei minha experiência de trabalho / mochillão usando apenas um iPad Pro com apps da Serif + LumaFusion

Vi isso no seu post, mas minha dúvida não é sobre o IMDL, e sim o INDL.
São bibliotecas de assets, onde posso salvar um objeto ou um conjunto deles, de forma que podem ser reaproveitados (e posteriormente editados) em um arquivo separado (o INDL).

Ah sim. pensei que havia sido erro de digitação rsrs Nos fóruns costumam colocar o changelog, não encontrei nada a respeito, infelizmente.

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Interessante, se importa em responder algumas perguntas?
Na transição de arquivos, você teve que refazer muita coisa?
Li aqui no tópico que a suite Affinity não exporta para PDF/x-1A:2001, então como você fecha arquivos de material impresso?
E como a suite se comporta com mesas digitalizadoras? Tenho uma Wacom Intuos básica e gostaria de saber se os apps da Affinity precisam de alguma gambiarra para ela funcionar.

Sobre transição: refiz apenas alguns projetos do Indesign, pois o Publisher ainda não era compatível com IDML e alguns mockups com smart objects. Descobri mais tarde que os apps abrem qualquer PDF como arquivo editável, então o passei a salvar os projetos da Adobe como pdf para compatibilidade, reabrindo e salvando no formato Affinity.

Sobre PDF: ele salva como PDF X1a 2003 (1.4) neste padrão ele aceita o uso de transparências, mas na hora de exportar ele rasteriza estas transparências, tornando o pdf tecnicamente um padrão X1a 2001. Até hoje não tive problemas de saída com nenhuma gráfica com a qual trabalho.

Sobre Pen Tablets: aqui no estúdio tenho uma Bamboo Connect em um iMac rodando High Sierra e uma Intuos S 2018 em um MacBook Pro rodando Catalina. Não necessitou de nenhuma configuração especial, a Intuos conta com suporte a reconhecimento de pressão mais apurado, até por ter drivers mais novos, na Bamboo isto é bem limitado, principalmente por culpa do driver legado. Se fuçar as configurações é possível mudar a maneira como é reconhecido o traço, mas confesso que nunca tive paciência para fazer um setup certinho.

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Muito obrigado! Vi aqui que eles estão oferecendo um trial de 90 dias. Vou pegar e testar, ver se me acostumo.

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Olha, eu comprei hoje o Affinity Photo com a promoção de 50%. Tá sendo uma curva de aprendizado forte, já que atalhos não são os mesmos do photoshop que estava acostumado. No meu uso valeu a pena, principalmente pelo preço. É uma pena ter uma licença pra Windows e outra pra macOS :frowning:

E se não me engano a licença pra iPadOS é separada também.

Sim, eles vendem o app de cada plataforma separadamente. Mas considerando que não é uma assinatura e sim uma compra única, não é tão ruim. Se comprar o Affinity Photo nas três plataformas no preço atual, vai sair uns R$230. O plano de fotografia da Adobe CC (que inclui o Photoshop e o Lightroom) custa R$43 por mês. Com 6 meses de assinatura você compra o Affinity Photo pra Mac, iPad e Windows, e o resto é lucro (pra quem consegue trabalhar só com Affinity, claro, haha).

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Curiosamente o LTT fez um vídeo justamente sobre o quanto os seus funcionários da edição, arte e afins seriam mais (ou menos) produtivos usando ferramentas diversas as da Adobe. E no frigir dos ovos a economia não vale exatamente a pena.

Migrei do Pixelmator Pro (trial) para o Affinity Photo. Posso dizer que estou sentindo bastante dificuldade nesses primeiros dias, especialmente por causa dos atalhos. Além disso, parece que o app não tem “Trim”. Isso me deixou meio decepcionado, confesso, porque uso bastante esse recurso.

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Eu trabalhei por 11 anos na Suite da Adobe, e depois de 1 ano e meio eu consegui fazer toda a transição para Affinity Photo/Design, substitui o Ligthroom pelo Luminar (transição um pouco mais demorada). Os softwares, claro, são diferentes, mas muito poderosos e não perdem em nada para os da Adobe.

Em termos de atalhos, realmente quem vem da Adobe vai sofre um pouco, mas é totalmente normal em uma transição desse tipo, e pelo menos pra mim valeu muito a pena e meu custo mensal com software diminuiu, custo esse que pelo menos pra mim em tempos de “vacas magras” pesava um pouco no orçamento.

Em minha opinião, eu recomendo!

Então. Eu vejo a suíte da Serif como uma boa alternativa para equipes pequenas ou profissionais independentes. Por exemplo meu caso. Sou designer e publicitário com CNPJ. A assinatura mensal da Adobe é de R$340 por mês, mais de R$4.000 por ano. Somando Affinity + Apple Pro Tools (Final Cut, Logic e afins) fica pouco acima dos R$1.200 em licença vitalícia. Esses 3 pilas de economia pagam plano de saúde, assinar um banco de imagens melhor, fazerum curso bacana, um notebook novo, uma viagem de férias. Para o cliente o importante é o resultado, não a ferramenta. Ai basta pensar no longo prazo.

Há perda de produtividade no início? Sim. Porém depois de 1 a 2 meses você já se habitua ao novo workflow. No meu caso foi o período de Copa do Mundo para iniciar a transição, pois foram meses mais parados. Perde-se tempo em um processo e ganha-se em outro, hoje não preciso lidar com render de imagens, nem em vídeo, nem em tratamento de imagens. Dar enter e esperar o resultado não fazem parte do meu fluxo de trabalho. Aplicar um filtro e ver o resultado é igual rolar um menu. Preparar uma arquivo para saída toma o mesmo tempo de antes, a atenção aos detalhes não se perde na troca de software. O resultado a ser entregue depende do criativo, não da ferramenta.

Para projetos colaborativos, realmente a Adobe é melhor, mas o preço do projeto compensa o investimento e nestes casos pagar 1 mês de assinatura ainda é mais vantajoso.

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@Ramiz você tem alguma alternativa para fontes? Hoje, no meu fluxo, é bastante prático quando preciso de alguma fonte não ter que ficar procurando em sites (já que dependendo o trabalho/cliente é completamente inviável licenciar fontes em dólar).

Não, aqui eu faço gestão de fontes na “mão” mesmo. Mantenho umas 20 famílias que uso habitualmente (Gotham, San Francisco, New York, DIN, Roboto, Helvetica e afins) e quando é necessário fazer a compra de alguma fonte em especial o preço é incluído no projeto (normalmente para logotipo, aí normalmente o custo fica na casa dos US$20). Com isto vou criando um banco de fontes bem sucinto e bastante sazonal, tendo em vista que a cada 2 a 3 anos a tendência tipográfica acaba mudando. Normalmente utilizo o sistema de busca de fontes do Google, que consegue cobrir bem algumas tendências.

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Bem isso. A Adobe está focando nas empresas e equipes que precisam colaborar entre si. Aliás fazem isso desde muito tempo. Só que agora com SaaS (Software as a Service) ou basicamente o “modelo de assinatura” eles oferecem mais serviços agregados que só fazem sentido pra esse público em questão. E nisso a Serif ganhou popularidade porque os designers independentes agora tem uma alternativa bem mais em conta e que é competente o suficiente pra uma boa parte dos serviços.

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