Segundo um estudo do Nubank, um bandido leva em média 7 minutos pra limpar a conta de um cliente roubado (matéria do próprio TB aqui). Essa função do Android é bem interessante, mas em 72h o ladrão já limpou sua conta, financiou uma moto no seu nome, divulgou tigrinho no seu insta e mandou algum senegalês ou nigeriano como mula levar o seu e vários outros aparelhos roubados pra revender na África.
É mais eficiente adotar medidas como usar senha no chip pra evitar invasões que usam SMS como autenticação e jamais deixar o email de recuperação de qualquer conta logado no celular ou navegador, por exemplo.
Essa função não é pra proteger contra roubo, e sim contra aqueles aparelhos tipo o Cellebrite, que o governo usa para invadir dispositivos.
Para roubo aquele Private Space já funciona.
Como foi dito, isso (supostamente) atinge mais os órgãos investigativos, como um FBI, Polícia Federal e afins, que pelo visto vão ter que criar e contratar uma nova vaga de concursado, o “agente público simulador de utilização de celular apreendido”:
“Manter o constante estado de desbloqueio em múltiplos aparelhos celulares, apreendidos para fins de investigação policial, através de simulacro de atividades como deslizamento aleatório de dedo na parte superior da tela para abertura e fechamento da área de notificações, abertura e fechamento de aplicativos (apps) do sistema aleatórios, rolagem de telas (para cima e para baixo) e digitação de teclas aleatórias, além de elaboração e envio de relatórios detalhados sobre as atividades realizadas durante o dia, incluindo quais aparelhos foram mantidos (número de B.O., nome do meliante, marca e modelo do aparelho), quais simulacros de atividades foram realizados e quanto tempo foram mantidos”.
Pagando bem tá bom 