Amazon pune autores do Kindle Unlimited por seus livros aparecerem em sites piratas

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Como a pirataria de e-books é fácil, a Amazon deveria rever sua política de exclusividade com autores que fazem parte do Kindle Unlimited, dada a dificuldade em controlar a pirataria de e-books.
Ser escritor independente tem sido difícil por causa disso.

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É como ser assaltado e ainda ouvir que e o errado é você

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É sobre o conteúdo ou a edição?
Sou contra direitos autorais e estava pensando em lançar um livro; uma edição gratuita com textos e a versão monetizado com ilustrações.

Enfim, não sei se a situação se encaixaria num possível banimento.

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Nenhum dos dois, é sobre a fonte em que o produto é disponibilizado/distribuído. O problema aqui é que o contrato que esses autores tinham com a Amazon determinava que alguns livros distribuídos via serviço Kindle Unlimited tinham exclusividade de distribuição da Amazon. E aí a Amazon interpretou que alguns autores estão infringindo a exclusividade ao descobrirem que os livros estavam sendo distribuídos em fontes piratas, como se o autor tivesse escolhido por vontade própria fazer concorrência com a Amazon pelos sites de pirataria, o que ofenderia a exclusividade. Eles equipararam o livro estar sendo pirateado, com o autor ter escolhido vender o livro por outra loja. Reflita o nível do absurdo.

Então no caso do artigo, tanto faz a edição ou conteúdo, ou mesmo se o livro em questão é gratuito ou “monetizado”. Veja que o serviço do Unlimited é uma assinatura, então nem se fala em distribuição gratuita por ali, todos são monetizados. Mas no seu exemplo, que consideraremos a venda normal dos livros via loja da Amazon porque não há o conceito de “gratuito” no Unlimited, hipoteticamente, se o contrato que você fechasse com a Amazon dissesse que ambos os livros são de distribuição exclusiva da Amazon, mesmo o livro gratuito, se você liberasse ele pro público de outras formas fora da Amazon, representaria uma infração contratual à exclusividade. Aí não estamos falando de ofensa ao lucro ou desrespeito aos direitos autorais (tal qual o caso do artigo igualmente não trata de ofensa a direitos autorais), mas tão somente em descumprimento contratual que demandaria a aplicação das sanções previstas no contrato, sejam elas quais forem (desde que legais).

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Então, resumindo… O bot da Amazon fez a cacaca de confundir a pirataria como distribuição paralela, isso, né?

Enfim, sobre a pergunta minha:
Estava na dúvida se distribuir o conteúdo cru em outra plataforma gratuitamente (como insta ou blog) e vender uma versão premium dentro da Amazon daria problemas.
Mas, como você explicou; provavelmente daria, se tratando da distribuição, mesmo sendo produtos “diferentes”.

Um equívoco na reportagem: que pública na Amazon pelo serviço KDP não tem a opção de ter sua obra Kindle Unlimited, pelo contrário, isso é compulsório. Um dos termos do KDP é a distribuição gratuita do texto para todos os assinantes Unlimited.

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Não, eu entendo que esse movimento não foi falha de bot, mas sim que foi uma decisão deliberada da Amazon para estimular os autores a se movimentarem eles mesmos contra a pirataria do seu conteúdo.

E sobre a sua pergunta, veja que tudo está atrelado a existir ou não cláusula de exclusividade no contrato que você fechar com quem quer que distribua o seu livro. É perfeitamente possível você negociar margens menores de lucro para que a outra parte, seja ela a Amazon ou não, abra mão da exclusividade.

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Ao meu ver, antes de sair punindo os autores por algo que está totalmente fora do seu controle, a Amazon deveria dar mais segurança para os mesmo.

Quem é autor e leitor sabe muito bem como a segurança de e-books publicados na Amazon é falha. Eu confesso que ainda me vejo admirada por autores publicarem e-books lá mesmo estando cientes desse fato.

Vamos combater a pirataria punindo os autores! Se não tem autor para escrever, os piratas não tem o que piratear!

Sei lá. Isso fez sentido na cabeça de alguém da Amazon…

Na minha cabeça, acho que a Amazon deveria estar correndo atrás de punir estes sites com a distribuição não autorizada de obras que estão sob sua exclusividade, afinal, eles são os principais lesados.

Aproveita que o bot está bom em reconhecer o conteúdo pirateado, já integra com os buscadores para derrubar por DMCA e avisa ainda os autores para que eles possam tomar medidas também.

Mas pelo visto essa lógica saiu totalmente invertida.

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Se um dia você depender única e exclusivamente de obras intelectuais para sobreviver, com toda certeza esse pensamento mudará.

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