Caso Google: Google Glass
Caso Amazon: Entrega com Drones
Na minha opinião, o do Google foi algo mais forte, uma promessa que mudava diretamente os hábitos das pessoas. Ficou chato. Não é legal prometer ao vento algo tão sério e impactante, no final pegou mal pra empresa.
Já o drone da Amazon, eu encaro como algo muito mais coerente de se gabar, mesmo sem nada concreto. Pois é muito mais anunciar uma tendência, uma forma a mais, um jeito mais moderno de entregar. Se não conseguirem concluir, tudo bem. O legal foi expor essa tendência. Se nunca conseguiram amadurecer, paciência, não acho que tenha pego mal pra empresa.
Concordo que a Amazon exagerou ao prometer entrega por drones, é algo muito futurístico para a nossa realidade atual, mas não impossível.
Diferente do que muitos podem achar do projeto, eu nem considero ele uma jogada de marketing, mas algo como um piloto que a empresa criou e não se importou em investir, deixando jogado lá.
Certamente em alguns anos a automação permitirá entregas por drones, por hora vamos nos contentar com entregas via motoboy em até 1h.
Acredito que o maior impeditivo tenha sido a bateria, questões envolvendo regulamentação e controle de tráfego aéreo. A parte de chegar até o destino me parece a mais fácil, diferente de um carro autônomo.
Certamente essas 2 são críticas, já que o setor aéreo é extremamente delicado, porém penso mais na dificuldade técnica mesmo. Imagine um drone voando no meio de uma cidade grande com milhares de variáveis, a chance de dar um problema grave não são baixas.
A tecnologia ainda precisa evoluir muito, e infelizmente não estamos muito perto disso num futuro próximo, algo que pode decepcionar os fãs do filme Jogador Nº1.
Acho que a tecnologia existe, porém a aplicação mais óbvia é para uso militar. O exército americano tem drones extremamente avançados e de alta precisão, não é atoa que o pessoal pira achando que é coisa alienígena.
Porém por mais dinheiro que a Amazon tenha, essa modalidade de entrega não significaria mais retorno financeiro nesse momento, em que a tecnologia existe apenas no uso militar em razão do custo de P&D, fora patentes.
Mas o caminho natural é essa tecnologia ganhar espaço a medida em que a própria evolução das relações de trabalho culminarem a isso.
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