Activision se opõe, mas estúdio de CoD: Warzone tenta formar sindicato

Em breve: 34 vagas para Controle de Qualidade serão abertas.

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Eu ainda acho estranho como sindicato nos EUA chega a ser ilegal e as empresas reclamam, pois, tem que começar a oferecer condições decentes de trabalho. Eu só lembro de um anti-sindicalista que sem querer foi sindicalizado e agora a empresa tem que pagar o dobro, pois foi considerado que ‘transportar venenos ou gases tóxicos sem equipamento de segurança’ era meio abusivo e o cara descobriu a real utilidade de um sindicato.

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Por mim quem tivesse insatisfeito que pedisse demissão. Seria uma saída mais elegante para os funcionários e mais impactante para o estúdio. Se houve maioria, então pelo menos 18 dos 34 funcionários sairiam. Imagina o estúdio tendo que colocar gente às pressas e adiando cronogramas de lançamento por causa disso.

E antes do “mimimi desemprego mimimi”, TI desde sempre está na contramão do mercado e está sempre contratando. Se o cara tem um bom currículo, não seria difícil dele se recolocar.

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Não é assim que as coisas funcionam, espertão. Eles são responsáveis por manter o principal produto da empresa funcionando bem, tanto que a qualidade do jogo caiu bastante desde que a greve começou.

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E é aí que está a questão. O que é mais impactante: ficar em queda-de-braço com o estúdio que está debaixo do guarda-chuva da Activision e pode enterrar eles em burocracia enquanto eles reclamam pelas suas demandas trabalhistas (e ainda sendo obrigados a trabalhar) OU pedir demissão em massa e largar eles na mão de repente e causar impacto financeiro pela fuga de players da plataforma pela falta de qualidade? “Espertão” ou “burrão”, eu ainda continuo com a segunda opção.

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Mas é como você mesmo falou: “TI desde sempre está na contramão do mercado e está sempre contratando”.

Não há a mínima possibilidade de impactar a rotina de uma empresa gigante como a Activision Blizzard só saindo, nem se os 34 funcionários pedissem demissão de uma vez. Além de terem o banco de talentos lotado de gente que topa começar a trabalhar no dia seguinte, há ainda a opção de mudar pessoas de setor.

Sindicalizar é muito mais do que só “estar insatisfeito”, é exigir um ambiente de trabalho justo e saudável para todos os funcionários, não só para você ou para o seu setor.

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Olha, a coisa não é bem assim não. Nem todos os papeis em tecnologia tem mercado aquecido, variando muito entre setores e a cultura de processos. QA é um tipo de papel que costumeiramente é ponta mais fraca em toda produção de software (são os primeiros a rodar em qualquer demissão).

E assim… eu entendo sua opinião sobre o se desligar ao invés de se unir, mas é um tipo de opinião que eu não emitiria com tanta facilidade. É muito simples encontrar soluções quando não é o seu emprego na reta.

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Olha lá os caras caindo no conto do sindicato :roll_eyes:

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Concordo com a questão do “ambiente insalubre” e com “o banco de talentos”. Pro primeiro: sindicaliza, ótimo. E daí? Será que eles sobrevivem à queda de braço? É uma jogada arriscadíssima. Claro, se as coisas derem certo e a empresa ceder, vai ser uma porta aberta para todos os funcionários colherem as benesses.

Pro segundo: não é colocar 34 funcionários novos se um setor inteiro pedir demissão em massa porque nenhum deles vai ter experiência com o produto e/ou serviço em específico. Até a empresa colocar as coisas nos eixos vai tempo.

Enfim, não estou discordando na questão “lutar pelo que é certo”, que é ter ambiente de trabalho saudável. Mas a história ensina que muitas pessoas pagaram caro pelo pioneirismo de lutar contra esse tipo de “ambiente”. Pelo menos agora teremos a MS à frente, o que pode significar uma mudança de atitude.

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E se ninguém estiver disposto a lutar, o ambiente não muda.

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Em pleno 2022, inacreditável. Mas será que sindicato lá é tão inútil e parasita quanto os daqui?

as corporações não gastariam milhões anuais em campanhas pra dissuadir trabalhador só porque “poxa sindicato só prejudica vocês ):”, empresas não são seus parças pra se importar contigo pra gastar todo esse dinheiro por sua causa.

Unlawful: U.S. employers are charged with violating federal law in 41.5% of all union election campaigns | Economic Policy Institute

What this report finds: The data show that U.S. employers are willing to use a wide range of legal and illegal tactics to frustrate the rights of workers to form unions and collectively bargain. (…) employers spend roughly $340 million annually on “union avoidance” consultants to help them stave off union elections.

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Eu também sigo a linha do @trovalds, acho que uma briga de 34 funcionários contra uma gigante da industria tem poucas chances de render um resultado positivo aos trabalhadores.

Se fosse eu, caso o ambiente não estivesse interessante para eu trabalhar, e sem perspectivas da empresa me atender, procuraria outro emprego. Veja que se a empresa não está interessada em ajudar os funcionários antes, não vai ser com o sindicato que ela vai ficar feliz em atender as reivindicações.

E sim, também acho que a pressão de todos se demitirem seria muito mais eficaz para a empresa minimamente dar alguma atenção, afinal, achar funcionários para tapar buraco do dia para noite não é fácil, o que motivaria a empresa fazer um acordo, prática já realizada com sucesso em outros casos.

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